quinta-feira, 29 de agosto de 2019

26ª CONCENTRAÇÃO DE MOTOS DE GÓIS 2019 - TOMADA POR ASSALTO




Sou mais um entusiasta das motos que nos últimos sete anos tem marcado presença na concentração anual de motos em Góis, não porque seja entusiasta das concentrações, mas porque em Góis sentia algo diferente e especial, que não tinham as outras.
Góis, uma pequena vila de interior que só conhece quem vai lá com esse propósito, foi para mim como ir a um oásis no meio do deserto. O que me atraiu foram as motos, porém essa vila pacata, com aquele rio de águas cristalinas que a atravessa e a possibilidade de passar uns dias onde todos conseguem conviver e divertir-se na maior harmonia, levou-me a renovar em cada ano a vontade de volver.
Antes de avançar para o assunto que me leva a escrever este texto, quero referir que durante estes sete anos, constatei com agrado a forma como, a pouco e pouco, tem a Câmara dedicado ao melhoramento e arranjo das diversas infraestruturas da vila.
O mais importante tem sido na parte envolvente do rio, passadiços, areia, mas este ano também reparei em diversos melhoramentos, como a requalificação da rua principal, Rua Cmdt Henrique Neves, passeios ao longo da parte urbana da N2 que atravessa a vila e muitos outros detalhes que valorizam cada vez mais a vila e tornam mais agradável a estância dos seus habitantes e dos visitantes.

Também se tem notado um notável progresso de investimentos e expansão dos negócios dos particulares, o qual atesta o bom caminho tomado até agora.
Porém, se até esta última concentração, tenho registado um progresso só para o lado positivo, este ano senti que determinados aspectos, que a mim me sensibilizam, ultrapassaram a linha do razoável.
A presença de elementos da GNR era visível, inclusive, no dia em que cheguei, havia uma patrulha a fiscalizar motos à entrada da vila, no sentido de quem vem de V: N. Poiares, mas durante todo o fim de semana, fiquei com uma sensação de que Góis tinha sido assaltada por bandidos.
Tal como os hooligans que vão ao futebol só para fazer barulho e distúrbios, Góis parecia que tinha sido tomada de assalto por indivíduos montados em motos, muitas delas em estado de sucata e com o escape livre, apenas com o intuito de fazer barulho, noite e dia. A GNR, como já disse, presente, mas sempre impávida e serena.
Junto ao rio, ao longo da Av. Eng Álvaro Nogueira, perante um sinal explicito de proibido o estacionamento de auto caravanas, o “chico-espertismo” imperou. São cada vez mais aqueles que montam as suas caravanas a livre arbítrio e se estendem para os passeios para fazerem churrascadas e as suas cadeiras instaladas para descansarem, em detrimento dos milhares de pessoas que por lá passam. O mesmo se verifica junto ao Mini Preço, onde bandos ou famílias inteiras acampam com toda a impunidade à vista de tudo e de todos.
Também junto ao rio, mas do lado da N2, em anos anteriores havia um ou outro que acampava, mas este ano eram dezenas… e como será para o ano?
Imagino a má imagem que a maioria dos habitantes de Góis devem ter dos motociclistas. Barulhentos, sujos, indisciplinados, bêbados… Peço desculpa a esses habitantes, mas quero aqui afirmar com veemência, que essa imagem não é a verdadeira, é causada por uma pequena minoria que nem sequer lhe devia ser permitida o acesso ou então devia ser expulsa por má conduta.
Pergunto, de tudo aquilo que até agora descrevi  - motos ilegais, fazer ruído a todas as horas, campismo e estacionamento indiscriminado, qual é o benefício económico que leva à região. Nenhum, absolutamente nenhum. Bem pelo contrário. Indigna e irrita os habitantes locais, as pessoas de bem e cumpridoras são perturbadas, afastam-se e não voltam e atrai cada vez mais banditismo e desordem.
Por tudo isto, penso que a Câmara Municipal devia tomar conta do assunto, antes que seja tarde. Bem sabe se sabe, tudo o que sobe também cai, não há bem que sempre dure…
Para que não se pense que apenas sei exercer o acto de criticar, avanço por isso com algumas sugestões que me ocorreram e penso que poderão minimizar este estado de desordem:
·         As forças de segurança (GNR) terem um par de equipas activas, no sentido de garantir que:
- Os donos das motos que fazem ruído excessivo ou apresentem irregularidades, sejam interpelados e multados se necessário (garanto-lhe que não será necessário multar muitos para correr a voz)
- Não deixar que haja campismo e caravanismo selvagem, fora das zonas assinaladas para tal.
·         Não permitir que estacionem, tanto as caravanas como os carros, ao longo da faixa junto ao rio, na rua Eng. Álvaro Nogueira, para assim as pessoas poderem circular com fluidez.
·         Improvisar nas imediações uma área para auto caravanas, a qual pode ser gerida pelo moto clube, tal como o campismo.
·         Interromper todo o trânsito, excepto veículos de emergência, prioritários e residentes, entre a rotunda onde inicia a Av. Luís de Camões (Café Álvaros) e o cruzamento com o início da CM 1428. Isso desincentivará que as motos andem em circulo à volta da vila e com isso se reduzirá substancialmente a poluição ambiental e sonora, e claro as más condutas.

Provavelmente no próximo ano não volverei. Aquele impulso que me impelia em voltar, desapareceu. Os bandidos já tomam conta da vila, o rio Ceira já não é o que era, as suas águas cristalinas agora são escuras. E a verdade seja dita, o programa dos espectáculos tem ido cada vez a pior. Este ano, no sábado, que é o dia de maior afluência, sem qualquer critério, nem gosto, nem coerência, puseram a tocar uma banda clássica daquelas que tocam nas festas das aldeias, e seguida de duas bandas de “hard rock”.
Tenho a sensação que esta concentração atingiu o ponto mais alto. Se não forem tomadas medidas corre o risco de entrar em declínio, deitando por terra todo o esforço e persistência destes 26 anos.


quinta-feira, 28 de junho de 2018

FINALMENTE!



Sim finalmente! Finalmente sinto a emergir a cultura das novas gerações.
Em Portugal, com a permissividade dum regime democrático corrupto, frouxo e falível, a mediocridade instalou-se, emergindo, não os melhores, mas aqueles que mais rápido se meteram, os que tinham amigos influentes, os amigos dos amigos, familiares, padrinhos etc., enfim, instalou-se o denominado “chico-espertismo” e a lei do desenrascanço, que não mais parou até aos nossos dias.
Esta metodologia invasiva, mas tão portuguesa apoderou-se dos diversos sectores da nossa sociedade e foram a pouco e pouco tolhendo a nossa identidade e o orgulho de sermos portugueses.
A política e a cultura foram os sectores que mais se destacaram no derrube social, sendo que os primeiros, os políticos, deram o golpe de misericórdia ao conseguirem estabelecer um acordo ortográfico com países com quem não temos qualquer identidade cultural (eles sim poderão ter alguma connosco), sendo prova disso a sua resistencia na sua implementação (o Brasil adiou 3 anos) e outros ainda nem sequer anunciaram data de implementação (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).
Na parte cultural, a força gravitacional da capital acabou por centralizar todas as emissões audiovisuais. O povinho passou então a ser banhado por uma cultura e uma espécie de dialeto (lisboeta e brasileiro) que nada tem a ver com aquilo que é o nosso país puro e profundo.
Se é coisa que não suporto é ver na televisão e ouvir na rádio aquelas gajinhas a falar com voz esganiçada pronunciando um português que parece que levou um polimento intensivo com um produto abrasivo!
De repente senti que algo está a mudar. Pela primeira vez senti que as novas gerações começam a empurrar os velhos e desgastados dinossauros da geração do 25 de Abril. Já era hora de expulsar toda essa cambada de oportunistas e inúteis, que nada tem feito para além de cuidar da sua vida e levar Portugal ao buraco donde estamos.
É na arte e na cultura que vejo emergir toda essa força, também muita criatividade e muita qualidade. Vejo isso no novo humor, nos novos artistas, nos novos cantores. Sinto que novamente poderei deixar-me envolver-me pela cultura portuguesa, e desfrutar daquilo que é a nossa identidade, aquilo que é nosso!
Devagarinho mas porra (!), finalmente!

sábado, 14 de abril de 2018

MENSAGEM POR ROUBO NA VIA VERDE

Hoje telefonei para o vosso centro de atendimento telefónico. Não sei quanto tempo estive, ademais foi por um problema causado pelos vossos serviços, mas apenas queria denunciar o autentico roubo que fazem nas chamadas para o vosso número de valor acrescentado. Cinco euros! Cinco euros para resolver um problema causado por má actuação de elementos ao vosso serviço.
É uma vergonha, uma empresa que factura milhões e ainda tem que extorquir dinheiro nas chamadas aos seus clientes!
Reclamo por isso o dinheiro que gastei, pois a situação foi por vós causada .
Desiludido e desanimado por ver empresas cujo único ânimo é a ganância.
Aguardo a ver se tem a decência de me contactar...
Eu de certeza que não volto a ligar, pois esgotei todo o meu saldo do telemóvel.
Cumprimentos

domingo, 25 de março de 2018

ESTADO CIVIL OU REGISTO CRIMINAL?


Há uma série de preconceitos enraizados no tema do estado civil. A víúva negra que mata os sucessivos maridos, a divorciada que não resiste aos seus impulsos sexuais, o solteirão que poderá ser homosexual porque não casa…
Os estados de ser viúva/o, divorciado/a, solteira/o ou casado/a, é uma carga que cada um tem que suportar ao longo da sua vida como se de um cadastro criminal se tratasse.

Nos tempos que correm isso deixou de fazer qualquer sentido. Os preconceitos existem mas a imposição moralista, normalmente comandada pelo fanatismo religioso, tem vindo a debilitar-se progressivamente nos estados democráticos, como é na Europa. Por isso as pessoas das novas gerações tem contornado essas imposições sociais e por isso há cada vez mais gente que conserva o estado civil solteiro e vive em união de facto ou algo parecido.
Pelo exposto, considero que é hora de acabar com esse registo cadastral que obriga o cidadão comum a enfrentar a sociedade com o seu passado, sem nada ter feito de mal para além de ter vivido a sua vida.
É hora de mudar. A ninguém lhe interessa ou deve interessar se a pessoa se divorciou, se ficou viúvo ou qualquer outra particularidade da sua vida. Poderá interessar se a pessoa está livre ou não para uma nova relação, mas nada mais. Por isso proponho que, de forma muito simples, passe a constar como estado civil de cada indivíduo, se está LIVRE ou COMPROMETIDO.
Na nova forma de COMPROMETIDO, também incluíria a forma que tem sido cada vez mais adoptada pelos jovens que é a de juntos ou de união de facto.
Os actuais estados civis – solteiro/a, casado/a, viúvo/a, e divorciado/a, passariam com excepção do primeiro, a referir-se apenas ao acto em si, sendo utilizado como justificação da ocorrência no registo civil. Por exemplo, a pessoa que tem o estado civil LIVRE, ao casar-se passa a ter o seu estado civil de COMPROMETIDO.
Que vos parece?

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

CARTA À RÁDIO ANTENA 3


Caros profissionais da rádio Antena 3,

O convénio que as rádios têm com a SPA para não pagar direitos de autor, com a contra-partida de passar 50% de música portuguesa, deu cabo das emissões, uma vez que a música portuguesa em geral continua imersa na mediocridade e agravado  por uma selecção de qualidade e gosto duvidoso, às vezes deixa-me à beira de uma ataque de nervos.

Por costume, há décadas que ouvia a rádio comercial ou a RFM. Estas rádios enveredaram por selecções de musica que me pareciam no mínimo de mau gosto (menção especial para o canta-autor António Araújo, que coitado está desprovido de qualquer vocação), eu até quase diria que os próprios músicos ou editoras comprariam o espaço. Ademais de também irem buscar muita música aos PALOP que em nada tem a ver com a nossa cultura, alguns locutores chegaram ao cúmulo de criarem as suas próprias letras com base em músicas comerciais de sucesso nos top e até fizeram espectáculos ao vivo enchendo pavilhões! Como andamos de gostos! De certeza que esse público deve ser o mesmo que devora as telenovelas da televisão!

Saturado, relegando para último a atitude radical de deixar de ouvir rádio, decidi experimentar a antena 3, com a qual levei uma grande e agradável surpresa. Descobri que existe um mundo belo e colorido para além deste mui cinzento e degradado (musicalmente falando, claro).

Constatei que afinal ainda há criatividade na música portuguesa. Descobri novas sonoridades, novos autores, que dá gosto ouvir e voltar a ouvir. O mesmo se passou com a música estrangeira. Conheci novos autores, novas bandas, com uma sonoridade sóbria, mas inebriante, que nos deixa a vontade de voltar a ouvir e saber quem é.

Felizmente ainda existe lugar à desconformidade e à diferença. O combate à mediocridade e ao mau gosto. A oportunidade de conhecer novas revelações!

Bem hajam antena 3 e oxalá seja por muito tempo!
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PS Por favor passem mais música do Tiago Bettencourt, que é um dos maiores canta-autores portugueses da actualidade

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

A CONSPIRAÇÃO DO PORCO

Há bem pouco tempo convidaram-me para mais um dos muitos eventos que terminam em almoço-convívio. No meio da conversa revelaram-me o grande atractivo, o porco no espeto, a que muitos faz salivar, mas a mim levou-me a reflexionar sobre esta e outras novas modas culinárias e consequentemente parir este texto.
Há muito que estou atento às manobras subtis da pesada indústria alimentar. Sedente de lucro e de soluções para fazer frente à cada vez mais desconfiada sociedade, essa grande máquina que nos põe a comida na mesa utiliza todos o meios disponíveis para nos manipular e levar-nos a consumir naquilo que eles querem, independentemente do bem ou mal que nos possa fazer à saúde.
Nos velhos tempos, em casas dos meus pais, durante vários anos fazíamos a matança do porco. Aquilo era uma festa, mas também horas de muito trabalho, pois o bicho era dividido em múltiplas partes e cada uma delas tinha o seu destino e o seu proveito. Foi exactamente por isso que chegou o ano em que se decidiu parar, porque gerava tantas partes nefastas para a alimentação, nomeadamente a gordura, muita gordura, que não era mais suportável dar-lhe destino, a não ser que se abrisse uma fábrica de sebo ou de sabão.
Como a imaginação e a criatividade humana não tem limites, aproveitando já agora para salientar uma “qualidade” muito portuguesa,  o “chico-espertismo”, houve alguém que pensou, como despachar um porco sem ter desperdícios. Pois bem, o porco no espeto! Basta por o porco por cima de umas brasas, lambuzá-lo com muito molho, cortar em fatias fininhas para que não se note o que vai “na bagagem” e toca a ver todos os comensais a babarem-se por aquele riquíssimo manjar. E assim temos os clientes completamente satisfeitos a lamberem os dedos impregnados de gordura e um porco despachado, sem perdas nem desperdícios!
Mas nem sempre é possível despachar um porco inteiro e então acumulam-se aquelas partes gordas que ninguém quer(ia) comer…. até que um belo dia outra alma criativa inventou o bacon, a que nós chamávamos de toucinho e o dicionário de língua portuguesa identifica como sendo uma “camada de gordura por baixo da pele do porco, usada em culinária”.
Penso que não é necessário gastar tempo a detalhar qual a composição dessa parte do porco e o mal que faz à nossa saúde, mas posso afirmar que a popularização desse troço de carne veio resolver um grave problema de saturação que tinham entre mãos os produtores e retalhistas da indústria da carne.
E como resolveram o problema? Muito simples. Sendo um produto que é ao preço da chuva e ademais a sua composição principal – a gordura, é das mais aditivas que existem depois do açúcar, bastou pô-lo nas mãos dos gigantes da comida rápida (Mcdonald´s, Burgerking, Telepizza, Pizza ut, e muitas mais), por a potente máquina publicitária a funcionar e pronto, transformaram um troço de carne gorda que ninguém comia pelo mau que era, num dos produtos mais populares e apetecidos do mundo!
É evidente que escrevo isto com a maior das indignações, porque a indústria alimentar conspira repetidas vezes contra a nossa saúde sem olhar a meios e sem remorsos,  constituindo um verdadeiro atentado criminal que está a arrastar a maior parte da população pelo caminho da obesidade, sem dar-se conta, tal quais as inocentes ovelhinhas que vão a caminho do matadouro.
Culpados? Vamos sempre ter aos mesmos. Já sabemos quem são os prevaricadores, mas depois temos aqueles que o permitem e imagina lá quem são… os políticos, claro!
Fazem leis para tudo, mas em relação à alimentação é tudo muito cauteloso e liberal. E o que vale é que existe o parlamento europeu que pariu muita legislação de informação ao consumidor, senão estes pobres “portugas” estavam mesmo entregues aos algozes!
Anda meio mundo (político) apanhado pelo rabo, ou seja, com um pé na política e outro nos grandes grupos económicos e por isso movem-se com muita cautela. Ademais as pessoas ao estarem doentes vão alimentar outra grande indústria, que é a da saúde. Pobres ovelhinhas!

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

UM DEPOIMENTO MUITO LOUCO

  Quando pequeno e na hora da sesta estava na cama com o meu pai (sim, sim uma sesta!) ele, que era um mestre a contar anedotas e muitos episódios engraçados (foi nesse cenário que me ensinou a assobiar), costumava recitar uma cantilena muito engraçada, da qual memorizei apenas uma pequena parte e soava assim:

Era meia-noite quando o sol raiava, entre as trevas de uma claro dia.
Que vejo eu?
Um jovem ancião, sentado num banco de pau de pedra, que calado assim dizia:
- A lua é uma esfera quadrada... (e mais não sei).



  Como na internet se encontra tudo ou quase  tudo, lembrei-me de pesquisar sobre o assunto.
Sim, encontrei bastantes coisas, que coincidiam algo na primeira frase, sendo na sua maior parte oriundas do Brasil, titulado como Um depoimento (muito louco) (clicar) ou a Carta de um louco para um maluco (clicar), mas onde encontrei a mais parecida foi numa conta do facebook denominada de  HojeEuChoro (também do Brasil) que passo a transcrever:

Era meia noite em ponto
O sol raiava por entre as trevas de um claro dia.
Um jovem ancião da barbas brancas
Sentado num banco de pau, feito de pedra
Lendo um jornal sem letras
Muito calado assim dizia:
Na rectaguarda da frente
Morreu gloriosamente um sargento tenente
Ficando em perigo de vida.


  Velhos tempos...