quinta-feira, 28 de junho de 2018

FINALMENTE!



Sim finalmente! Finalmente sinto a emergir a cultura das novas gerações.
Em Portugal, com a permissividade dum regime democrático corrupto, frouxo e falível, a mediocridade instalou-se, emergindo, não os melhores, mas aqueles que mais rápido se meteram, os que tinham amigos influentes, os amigos dos amigos, familiares, padrinhos etc., enfim, instalou-se o denominado “chico-espertismo” e a lei do desenrascanço, que não mais parou até aos nossos dias.
Esta metodologia invasiva, mas tão portuguesa apoderou-se dos diversos sectores da nossa sociedade e foram a pouco e pouco tolhendo a nossa identidade e o orgulho de sermos portugueses.
A política e a cultura foram os sectores que mais se destacaram no derrube social, sendo que os primeiros, os políticos, deram o golpe de misericórdia ao conseguirem estabelecer um acordo ortográfico com países com quem não temos qualquer identidade cultural (eles sim poderão ter alguma connosco), sendo prova disso a sua resistencia na sua implementação (o Brasil adiou 3 anos) e outros ainda nem sequer anunciaram data de implementação (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).
Na parte cultural, a força gravitacional da capital acabou por centralizar todas as emissões audiovisuais. O povinho passou então a ser banhado por uma cultura e uma espécie de dialeto (lisboeta e brasileiro) que nada tem a ver com aquilo que é o nosso país puro e profundo.
Se é coisa que não suporto é ver na televisão e ouvir na rádio aquelas gajinhas a falar com voz esganiçada pronunciando um português que parece que levou um polimento intensivo com um produto abrasivo!
De repente senti que algo está a mudar. Pela primeira vez senti que as novas gerações começam a empurrar os velhos e desgastados dinossauros da geração do 25 de Abril. Já era hora de expulsar toda essa cambada de oportunistas e inúteis, que nada tem feito para além de cuidar da sua vida e levar Portugal ao buraco donde estamos.
É na arte e na cultura que vejo emergir toda essa força, também muita criatividade e muita qualidade. Vejo isso no novo humor, nos novos artistas, nos novos cantores. Sinto que novamente poderei deixar-me envolver-me pela cultura portuguesa, e desfrutar daquilo que é a nossa identidade, aquilo que é nosso!
Devagarinho mas porra (!), finalmente!

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